" SONHAR..."

"O Futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos."
(Elleanor Roosevelt)

"O mais importante e bonito do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas - mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam. Verdade maior. É o que a vida me ensinou.
Isso que me alegra, montão."

(Guimarães Rosa)

A TV estava ligada e eu apenas “ouvindo” a programação, pois minhas mãos estavam no teclado e os meus olhos no monitor do computador, navegando pela internet, quando de repente uma voz firme, sem choques, chegou ao meu ouvido, chamando minha atenção. Tal foi minha surpresa, quando vi que a pessoa que ali estava sendo entrevistada era uma senhora nascida em 15 de junho de 1915, em plena “Primeira Guerra Mundial ", como ela mesma frisou, portanto com 93 anos de idade. Aquela voz que nem de longe aparentava sinais de envelhecimento e tão pouco havia perdido a potência vocal, me intrigou, pois ao ouví-la pude, encantada, ver uma senhora com quase um centenário vivido falando de forma lúcida, com disposição e alegria, sobre sua experiência de vida e sua obra literária recentemente concluída.

Questionada sobre como conseguiu, apesar das marcas físicas e implacáveis do tempo, permanecer com tamanha lucidez e clareza, vitalidade e vontade de criar algo até o momento, ela simplesmente respondeu: “Não existe primeira, segunda, terceira idade, existe sim uma idade e o que a gente faz com ela é o que vale. Nunca tome conta de sua imaginação... eu não tomei da minha, antes, deixei-a “criar asas” e fui atrás dela.. - e finalizou dizendo o seguinte - eu sou uma aprendiz da vida e como tal, estou aqui hoje”.


(Jô entrevista a museóloga Maria Augusta Machado)






A entrevista acabou e eu permaneci sentada por alguns minutos, olhando para o aparelho de Tv e pensando... Quantos de nós apenas passamos pela vida? Quantos de nós com menos da metade de idade desta senhora que acabei de ouvir com admiração, apenas respiram e aceitam passar os dias a espera do que chamam de “fim”? Quantas pessoas não se permitem aceitar que o ato de imaginar nada mais é do que consentir que sua mente projete a aliança entre corpo e o espírito, a íntima correlação entre razão e emoção, realidade e sonho, racionalidade e desejo?

Muitas vezes não temos o emprego ou a profissão que desejamos, o salário não é o que imaginamos, o namoro acabou, o núcleo familiar não é que gostaríamos, não temos amigos sinceros, problemas de saúde nos abatem e aí deixamos que o desânimo e a sensação de incapacidade nos domine, esquecendo que a vida é feita de luta, de querer, de ir atrás, de imaginar novas chances, de permitir que os sonhos ganhem “asas” e voem em busca do horizonte enquanto criamos o chão para que ele possa florescer sem conformidade, sem anularmos qualquer possibilidade de conquista.

A imaginação, que nos permite sonhar é a mesma que alimenta nossa vida com base em novos projetos, novas conquistas, novas perspectivas.. e não a realidade, pois esta já esta aí conquistada, já é passado em oposição ao sonho que nos faz pensar no amanhã, projetar coisas, dar o passo seguinte. Que triste seria o mundo se não houvesse homens que acreditassem em seus sonhos e fossem em busca da realização.. Não teríamos os grandes inventos, eu não estaria aqui escrevendo e nenhum de nós poderíamos imaginar ou sonhar em como é cada um dos amigos que virtualmente nos relacionamos pois nem teríamos o computador.

A dura e corrida vida neste mundo, contemporâneo e globalizado, criou um exército de céticos afirmando que não se vive de sonhos. Mas é a possibilidade em realizá-los que faz com que a vida seja interessante. Quem nunca sonhou em ser uma pessoa PRÓSPERA, não ter patrão para lhe dar ordens, viver de rendas, viajar por todo o mundo, conhecer pessoas felizes, ter um chalé no campo, ser aquilo que você quer ser, um ator, uma atriz, um escritor, um publicitário, um médico ou um engenheiro competente, uma pessoa rica e realizada, alguém por quem as pessoas do sexo oposto almejam, enfim, não há limites para o poder da sua mente e IMAGINAÇÃO e de seus SONHOS? O importante é que você não seja empurrado por seus problemas e seus medos e sim conduzido por seus sonhos.

Eu tenho um amigo que sempre “construiu” um bom plano B (como ele mesmo afirma) paralelo com a vida que é o seu plano A. Seu plano B segue sempre revigorado, ampliado e atualizado após a conclusão de cada etapa possível. Devemos todos “construir” nosso plano B e nunca deixarmos a vida passar simplesmente porque tem coisas em nossas vidas que vamos conseguir mudar sim; outras não... Porém o certo é que se não tentarmos nunca saberemos e se não aceitarmos simplesmente passar pela vida viveremos... pois viver é muito mais que isso.

Não deixe sua imaginação perder o poder e seus sonhos morrerem porque a vida sem sonhos é como um pássaro com a asa quebrada que não pode voar.

Sabem qual o meu maior sonho hoje? Ter a vitalidade e a força desta senhora que me inspirou a escrever e não importa se viverei mais dez, vinte ou trinta anos... sei que será com os pés firmes no chão, aprendendo sempre e permitindo que minha imaginação crie as possibilidades para que os meus sonhos se tornem realidade que eu poderei viajar por todos os mares em busca do novo e do diferente...
E você, qual o seu sonho?

SUGESTÃO DE FILME REFERENTE AO TEMA ABORDADO

FILME: DOIS FILHOS DE FRANCISCO

Elenco: Márcio Kieling, Thiago Mendonça, Ângelo Antônio, Pedro, Thiago.
Direção: Breno Silveira
Gênero: Drama Nacional
Distribuidora: Columbia Pictures

SINOPSE:

O longa-metragem conta a trajetória dos famosos cantores sertanejos a partir do sonho de um pai, Francisco Camargo. Trabalhador rural e apaixonado por música, ele passava todo o seu tempo livre escutando um rádio de pilha, modelo caixa de abelha, e planejando transformar os filhos em uma dupla caipira de sucesso como aquelas que tanto gostava. “É a mais impressionante história de um sonho que eu já ouvi. E é uma história popular e brasileira como poucas, de gente que sai de muito pouco para uma trajetória de sucesso verdadeiro” explica o diretor.

" BELEZA "

" CADA UM SABE A DOR E A DELÍCIA DE SER O QUE É "

Caetano Veloso

"O que, separadamente, nos horroriza,
é muito agradável quando visto no contexto
da totalidade."
Santo Agostinho

Já dizia o poeta: “as feias que me desculpem, mas beleza é fundamental” , mas... o que é beleza? O que é belo? Existe um padrão de beleza ou existem padrões de beleza? O conceito de beleza gera várias definições de acordo com o entendimento e a visão de cada um, porém o certo é que o chamado padrão de beleza, varia do oriente ao ocidente, além de características estruturais naturais que são controladas por fatores genéticos, também de acordo com grupos étnicos, cada país possui sua particularidade. No Brasil por exemplo, mulher interessante é aquela que tem bumbum avantajado, já nos Estados Unidos é a mulher que tem seios fartos.

O padrão de beleza é um conceito que atravessa os tempos se modificando sempre. O que era belo e sublime no passado pode parecer muito estranho nos dias de hoje. Se observarmos as deusas das esculturas gregas, os quadros de Da Vinci e não muito longe, nos idos dos anos 50 e 60, vemos figuras totalmente contrárias às das páginas atuais da playboy.

Neste mundo globalizado e capitalista em que vivemos o padrão de beleza é determinado pela mídia e pelas exigências do mercado, onde encontramos como exemplo modelos e artistas famosas, cujo o padrão é ser magra, (chegando muitas vezes ao exagero) e corpo sarado. A busca por academias para fazer musculação, ginástica e esteira, é algo impressionante. As salas de espera dos cirurgiões plásticos ficam abarrotadas, lipoaspiração, silicone nos seios, plásticas para amenizar as rugas, botóx, etc., fazem parte do cotidiano de clientes aflitas por uma juventude eterna.

Por outro lado, estabelece-se um paradoxo, pois nunca se presenciou salas de psicanalistas com tantos pacientes apresentando sintomas de baixa auto-estima, levando a quadros depressivos e “doenças” como anorexia e bulimia. Os “fora” deste padrão estabelecido como ideal de beleza, transformam muitas vezes a “busca frenética” pelo efêmero, na razão de sua existência. No entanto, a HARMONIA é um detalhe imprescindível para se estabelecer a beleza ou o belo e ela não começa de fora para dentro, mas sim do interior para o exterior, portanto não é só a beleza física que atrai, encanta e surpreende, mas a beleza interior muito mais.

A beleza interior é onde encontramos o equilíbrio de pensamentos, sentimentos, ações e a paz conquistada. A beleza exterior alegra os olhos, apesar de efêmera, porém a beleza interior, faz com que o “coração” bata mais forte, que você valorize mais o sentimento e não somente a estética. Se nos preocuparmos em estarmos dando valor apenas e tão somente ao exterior de nosso corpo, com o passar dos anos, com a ação implacável do tempo, nos vêem o questionamento: - o que irá sobrar? Vale mais “estar” belo ou “ser” belo?

Concluímos com isto que beleza interior, em oposição a exterior, é uma moda que não passa, que não está sujeita ao tempo, desta forma, antes de fazermos uma cirurgia plástica renovando a estética, o ideal é pensarmos em uma plástica definitiva para beleza interior, tornando-nos um ser humano melhor, uma pessoa natural, sociável e cativante

Explicações e conclusões à parte, o importante é aceitar as diferenças e viver a diversidade da beleza, procurarmos buscar a harmonia do exterior e interior, nos aceitarmos da maneira que somos e como somos, e ai sim vamos ter a exata noção do que é importante para que cada um possa viver bem consigo mesmo, porque afinal de contas, falar sobre o assunto é complexo e polêmico e a discussão vai longe.... Mas.... e você, amanheceu bem e e em paz com seu espelho hoje ?

SUGESTÃO DE LEITURA SOBRE O TEMA BELEZA

TÍTULO: HISTÓRIA DA BELEZA
AUTOR: Umberto Eco

SINÓPSE:
Apesar de ilustrada por imagens de centenas de obras-primas de todos os tempos, esta não é como uma vasta antologia de textos desde Pitágoras até os nossos dias, que servem para reconstruir as múltiplas idéias de Beleza expressadas e discutidas desde a Grécia antiga até hoje. Este livro apresenta as diversas concepções de Beleza da natureza, das flores, dos animais, dos corpos humanos, dos astros, das relações matemáticas, da luz, das pedras preciosas, das roupas, de Deus e do Diabo. Embora apenas os textos dos filósofos, dos escritores, dos cineastas, dos místicos, dos teólogos e testemunhos dos artistas tenham chegado até nós, por meio desses documentos é possível reconstruir também a maneira como os humildes, os excluídos e os homens comuns de todos os tempos relacionam-se com a Beleza. Assim podemos sentir como, não somente em época diferentes, mas por vezes até dentro de uma mesma cultura, diversos conceitos de Beleza entraram em conflito.

ABRAÇO

E aí, um belo dia, as pessoas se encontram, se misturam, se perdem, se reencontram, se perdem de novo... Independente das razões que as atraem e/ou afastam, todas sempre deixarão um suspiro inevitável que procuro traduzir em prece: que Deus as alcance, abênçõe, ilumine e proteja! No mínimoooo. Porque a vida é assim mesmo: absoluta, cíclica, verde, possível... mas outonal.

Este post, o primeiro neste espaço, não tem a pretensão pollyanna de sair abraçando o mundo mas o redijo assim mesmo, de braços abertos, liberando umas letrinhas dele porque ontem foi dia do abraço, porque ontem lembrei de tantas pessoas e de tantos momentos, que deu nisso: uma baita saudade, ô!

Tem dias que a gente se sente como quem... Pois é!

Um abraçuu.

DECEPÇÃO

DECEPÇÃO

"Quem não sofre, não vive;

quem não vive, morre na vida e morre na morte."
Antero de Figueiredo

Quem já não se decepcionou quando algo não saiu como esperava, com a atitude de algum amigo, com algum familiar, enfim... todos nós já experimentamos este sentimento às vezes dolorido, às vezes revoltante, que faz parte da caminhada de cada ser humano. A decepção é um sentimento tão frustante, talvez seja das sensações que mais me entristece, me deita abaixo, me impede de pensar, me bloqueia. É um sentimento que exige que eu pare, respire, busque a calma, para sair da inércia e voltar a agir.

Quando passamos por esta situação que nos aperta o peito e nos deixa desiludidos, é natural que de imediato nos questionemos – como pude enganar-me tanto?, ou então, como nunca percebi isto em determinada coisa ou pessoa? Mas na verdade e na maioria das vezes o nosso engano não foi em relação à outra pessoa, foi em relação à nós mesmos. Você que está lendo deve estar se perguntando - como assim, o outro(a), ou o acontecimento me decepcionou e eu que estou errada(o)? É exatamente assim que entendo, pois normalmente, confiamos demais nas pessoas, baseados no tempo de relacionamento e depositamos nelas expectativas além do que podem nos oferecer, ou então, abrimos nosso “coração”, deixamos que a pessoa entre, ocupe um espaço razoavelmente vantajoso e não questionamos se ela também nos deu o mesmo espaço ou se nos vê com o mesmo "olhar" e se vai corresponder exatamente como agimos em relação a ela.

A diferença que existe quando falamos em sentimentos, ética e comportamento entre os seres humanos se acentua em proporção substancialmente maior do que a diferença estética. A maneira como cada um “trabalha” seus próprios sentimentos e o valor que atribuem a cada um deles, como orgulho, prepotência, vaidade, noção de certo e errado, humildade para aceitar o erro, a forma como depositam suas expectativas quanto as atitudes do outro, é que vai determinar suas ações, sejam elas em relação às suas amizades, aos seus familiares ou aos acontecimentos.

Normalmente agimos assim pela nossa essência, pela nossa carência, pela maneira que nos apegamos as coisas ou as pessoas, por uma razão ou outra, enfim... criamos expectativas exacerbadas e nos esquecemos que o outro tem suas próprias atitudes, sua visão de vida e age de acordo com o que PENSA correto para SI.

Claro que muitas vezes confiamos demais e nos sentimos uns verdadeiros(as) “bobões”, porque ao perceber que nos "abrimos", o outro se “aproveita” da situação. Torna-se por demais doloroso quando constatamos que fomos “usados”, porém não devemos nos torturar mais do que a própria decepção. Existe uma célebre frase para ilustrar este difícil acordar para o fato: “ANTES TARDE DO QUE NUNCA”. São acontecimentos ou relacionamentos em todos os níveis, como este, que nos leva a refletir sobre nossas ações e buscar o crescimento pessoal. Vale ainda afirmar que toda regra tem sua exceção, porém na grande maioria das vezes o culpado(a) pelas decepções sofridas ao longo de nossas vidas somos nós mesmos, por criarmos expectativas em relação ao outro que eles dificilmente poderão nos retribuir, pois nosso nível de relacionamento, de confiança, de gostar, de querer é desigual.

Isto não ocorre somente em relação as pessoas, mas as coisas que queremos (sejam elas materiais ou sentimentais) e que muitas vezes se mostra impossível diante de nossos olhos e contrariados buscamos razões para os nossos sofrimentos. Além de todos os outros sentimentos já citados, acrescentaria também a nossa “teimosia” que impulsiona o orgulho e não nos permite desistir ou aceitar quando algo se mostra errado ou que não está caminhando como gostaríamos e partir para um novo projeto de vida, ou para uma situação diferente.

Isso acontece quando menos esperamos e todos estamos sujeitos a este sentimento, a esta dor pela falta de recepção, então chega o momento em que é preciso pensar no modo como agimos, relembrar situações, reconsiderar alguns pontos, voltar atrás, buscar reconciliação ou simplesmente constatar que tomamos a atitude correta no momento certo. É benéfico refletir, ponderar, pedir a Deus para que nos ajude a abrir nosso campo de “visão” , seja ela emocional ou racional para evitarmos a dor, a decepção e as lágrimas em nossa jornada.

" O PODER "

“O sofrimento nos ameaça a partir de três direções: de nosso próprio corpo, condenado à decadência e à dissolução(...); do mundo externo; que pode voltar-se contra nós com forças de destruição esmagadoras e impiedosas; e, finalmente, de nossos relacionamentos com os outros homens.”
(Freud, 1974)

Já parei para questionar qual o poder que o “poder” tem sobre os humanos. Realmente é algo impressionante, como é enorme o potencial transformador de caráter e de personalidade que exerce o poder. É ainda revelador da alma, como descobriu “Abraham Lincoln” quando disse que "QUASE TODOS OS HOMENS SÃO CAPAZES DE SUPORTAR ADVERSIDADES, MAS SE QUISER POR À PROVA O CARÁTER DE UM HOMEM, DÊ-LHE PODER".

Considero exagerado o apego que certas pessoas têm ao poder. Não foi à toa que um dia Einstein disse: - "EU SÓ CONHEÇO DUAS COISAS INFINITAS: O UNIVERSO E A IGNORÂNCIA HUMANA. NO ENTANTO, AINDA TENHO DÚVIDAS SE O UNIVERSO É INFINITO”. Não sei exatamente a que (ou a quem) ele se referia na ocasião, mas sua afirmação faz muito sentido, pois penso que, dentre as inúmeras manifestações de ignorância do Homem, o apego ao poder é uma das mais representativas, porque, em última instância, é dele que advém a violência, a corrupção, a arrogância, as ditaduras e, por fim, os conflitos e as guerras. Que o poder corrompe, isso ninguém duvida.

O Ser humano, ao exercer o poder, qualquer que seja sua origem - imposto, conquistado ou determinado, erroneamente se mantém através do grito, ou de regras impostas. Muitas vezes o poder nas mãos de determinadas pessoas, é um verdadeiro campo minado, onde a explosão é inesperada e a qualquer momento. A carga de energia gerada em um ambiente onde subordinados exercem funções sob esta condição psicológica, contrasta com a energia gerada em situação oposta, onde a serenidade e a sutileza do ambiente, geram harmonia e bem estar, permitindo que se alicercem relações de um poder real.

“Certa vez acompanhei um profissional em uma apresentação sobre medicina do trabalho, dentro de uma empresa de renome, bastante influente no mercado e em meio à apresentação, o diretor-executivo entrou e sentou-se no fundo da sala. Não disse nada, e nem precisou, mas o sentimento de cada um no local mudou notoriamente, ali vi imperar o respeito. Estávamos na presença do poder e não do chefe que impõe. O diretor que grita não está exercendo poder; ele está frustrado porque não tem poder. O poder real é silencioso. E o poder interior é o mais silencioso de todos. Ele é quase invisível, mas pode mover montanhas.” (Lewis Richmond – psicólogo).

Quem tem poder não precisa mostrar, ele flui automaticamente no grupo de subordinado, pelas atitudes e pelo respeito mútuo que existe na relação, onde cada um sabe que precisa do outro como uma engrenagem para que a peça funcione. De nada vale o “poder”, sem o respeito, sem aceitação, tão pouco os meios escusos que muitos utilizam pra chegar até “ele”.

Existem pessoas que pelo simples prazer de ter o poder, “vendem a alma”, esquecem o valor de uma amizade, mostra sua verdadeira face e seus valores como seres humanos e olha que nem é por coisas tão valiosas ou grandes assim. A palavra poder assusta porque tememos seus efeitos, principalmente quando somos tratados com injustiça por quem o exerce.

Entretanto, é através do poder que também praticamos a justiça e o amor. Neste sentido, o poder é a "energia transformadora" com que nascemos. Essa energia é necessária para o nosso potencial converter-se em realizações. O poder nada mais é que a capacidade de provocar ou impedir mudanças. Pode ser usado para dominar, agredir, favorecer ou partilhar, e produz conseqüências nas pessoas envolvidas, já que invade as suas vidas.

Enfim... falar sobre poder, não é tarefa fácil, pois envolve desde formação de cada ser humano até a forma como o mesmo conduz sua vida, porém uma coisa é certa, o maior poder e este inquestionável, exercido com sabedoria ninguém o perde, é o poder interior que cada ser humano trás dentro de si. Muita gente não acredita que tem uma grande força e potencial interior e se subordina ao “poder” de outros.

Usando o nosso próprio poder com equilíbrio vencemos mais facilmente as dificuldades que a vida nos impõe e nos tornamos mais fortes e capazes. Você já se esqueceu que ao nascer chorou forte, usando o seu poder para gritar contra a perda do conforto do ventre materno Lembra-se Pois é... continue usando seu poder para evoluir como pessoa!

SUGESTÃO DE UM BOM FILME RELACIONADO AO TEMA

O PODER ALÉM DA VIDA:

Elenco: Scott Mechlowicz, Nick Nolte, Amy Smart, Tim DeKay, GarrickAshton Holmes, TrevorB.J. Britt, Agnes Bruckner, Tom Tarantini ...

Informações Técnicas:

Título Original: Peaceful Warrior

País de Origem: Alemanha / EUA

Gênero: Drama

Classificação etária: 12 anos

Tempo de Duração: 120 minutos

Ano de Lançamento: 2006

Sinopse:
Dan Millman (Scott Mechlowicz) é um jovem que parece ter uma vida perfeita. Bonito, popular e vitorioso em campeonatos de ginástica olímpica, sua felicidade é destruída quando um acidente de carro o impede de praticar o esporte e prestigiar as festas que faziam parte de sua vida. Com a ajuda do trainador Sócrates (Nick Nolte), que trabalha todo o poder interior do jovem e busca recuperar não somente a forma física, mas, principalmente, a auto-estima.

" O CORAÇÃO "

“É tão bonito quando a gente pisa firme nessas linhas que estão nas palmas de nossas mãos. É tão bonito quando a gente vai à vida nos caminhos onde bate bem mais forte o coração”

(Gonzaguinha)

"Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga FLORES."
(Shakespeare)

"O CORAÇÃO-SENTIMENTO"

"O coração humano é um instrumento de muitas cordas. O perfeito conhecedor dos homens sabe fazê-las vibrar todas, como um bom músico."

(Charles Dickens)

Hoje não quero falar sobre o coração-órgão, o coração-músculo, aquele responsável por bombear o sangue para todo nosso organismo, transportando assim, oxigênio e nutrientes necessários às células que sustentam as atividades orgânicas, dando-nos a vida. Hoje eu quero falar do coração-sentimento. Daquele amigo localizado no peito, levemente inclinado para esquerda, o mesmo amigo que muitas vezes teima em nos desafiar, que nos deixa bobos perto da pessoa amada, que palpita mais forte ao ouvir aquela canção....

Mas para falar desse amigo, o coração-sentimento, será preciso expressar-me metafóricamente, porque SENTIMENTOS, de forma genérica, são informações que seres biológicos são capazes de sentir psicologicamente nas situações que vivenciam. Desta forma e considerando-se que as emoções despertam ou se associam a alterações circulatórias, os cardiologistas e clínicos se habituaram, em seu trabalho, com o envolvimento psíquico dos pacientes , portanto, o sentimento que nós seres humanos atribuímos ao coração, na verdade trata-se de um desafio a ser estudado pela Psicanálise. Desta forma, falar de coração associando sentimento, emoção, é estar portanto, criando metáforas.

Cada anomalia em nosso organismo tem, além do seu quadro clínico, uma representação simbólica, ou seja, uma metáfora, e cada órgão possui, do mesmo modo, a sua simbolização, podemos estar certos de que mais que quaisquer outras, as doenças cardíacas são capazes de enriquecer a fantasia por serem a expressão do órgão mais vital de todo o corpo humano – O coração que ora aquece e depois esquece. O coração que ora repele e depois se apaixona. O coração que ora ama e depois odeia - ou ama com intensidade ainda maior.

O coração que é a sede da vida, do amor, do desespero, do medo e dos tormentos. Não sem razão, dele falam os provérbios – “O que os olhos não vêem o coração não padece”. “Mãos frias, coração quente”. “Longe dos olhos, perto do coração” ou “O coração tem razões que a própria razão desconhece” e até “Quem vê cara não vê coração”. A poesia e a música utilizam a metáfora constantemente “Meu coração, não sei porquê, bate feliz quando te vê” e os namorados usam e abusam da morfologia anatômica para dizer da sua paixão, encravando-os na madeira dos tampos de mesa de bar, nas árvores e nos bancos dos jardins. Coração é o órgão que simboliza o amor e segue o ritmo das emoções. Em uma pessoa que se apaixona, o seu batimento se altera e acelera, na troca de olhares, no pegar de mãos, no toque dos lábios.... Coração que tantas vezes faz os apaixonados sonhar com os olhos abertos.... eu diria que esta é a linguagem do amor, é a mais simples e, ao mesmo tempo, a mais complexa que pode existir, porque é a linguagem do "coração".

O coração de uma pessoa é o que ela tem de mais precioso e, ao mesmo tempo, mais distante... Tal qual um tesouro que Deus nos deu, mas com uma condição: para que possamos usufruir dessa riqueza, muito teremos de nos dedicar e de nos empenhar para desbravar o seu caminho. Em meio a esta caminhada para chegarmos ao coração, seja nosso, ou de qualquer pessoa temos alguns “inimigos” a enfrentar, como o orgulho, a vaidade e o egoísmo, a inveja, etc.. Esses inimigos agem em nossa mente, criando situações e nos fazendo imaginar pelo outro, tirando conclusões precipitadas e renegando os nossos sentimentos mais genuínos e puros, porém quando conseguimos ouvir a voz do coração, sabemos que nossa felicidade não está no que nos fazem ou nos dizem. Está em nossas próprias atitudes, em nossos próprios sentimentos e em nossas próprias intenções.

Fica aqui nossa expectativa para que cada ser humano possa administrar com sabedoria, bom senso, equilíbrio, tranqüilidade, e muita pureza d'alma as mensagens enviadas pelo “amigo” coração-sentimento, para que nossa matéria possa receber toda a energia necessária e transmita-la com muita tranqüilidade para o “amigo” coração-órgão, permitindo assim que cada um siga e cumpra a sua jornada nesta difícil caminhada de aprendizado pela vida, onde a grande sabedoria é saber olhar a vida com olhos de ver, enxergar as coisas de maneira diversa da habitual, ir além das aparências. Nós não somos apenas ossos, músculos, tendões, unhas, cabelos, sangue, somos tudo isso e muito mais, somos principalmente a essência e o espírito.

SER MÃE

" SER MÃE "

Ser mãe é desdobrar
fibra por fibra o coração!
Ser mãe é ter no alheio lábio que suga,
o pedestal do seio,
onde a vida, onde o amor,
cantando, vibra.

Ser mãe é ser um anjo que se libra
sobre um berço dormindo!
É ser anseio, é ser temeridade,
é ser receio, é ser força que os males equilibra!
Todo o bem que a mãe goza é bem do filho,
espelho em que se mira afortunada,

Luz que lhe põe nos olhos novo brilho!
Ser mãe é andar chorando num sorriso!
Ser mãe é ter um mundo e não ter nada!
Ser mãe é padecer num paraíso!
(Coelho Neto)

" MÃE-MULHER "

As últimas décadas têm proporcionado modificações revolucionárias na vida do ser humano. Contudo, nota-se, em particular, uma transformação expressiva, uma vez que se trata de gênero: o feminino, com as conquistas realizadas pela mulher na vida profissional. Transpor as barreiras machistas - e ainda existem várias – não foi tarefa fácil. A luta tem valido a pena e serve de estímulo para continuar a trajetória desta evolução. Porém, toda conquista gera de certa forma, mudanças no sistema existente.

A estrutura familiar vem sofrendo considerável ajuste a nova posição da mulher no mundo contemporâneo e esta nova postura com a inserção no mercado de trabalho gerou uma série de mudanças no todo de uma sociedade. Quando falamos de família vem à mente o modelo tradicional constituído por marido, esposa e filhos. No entanto, a sociedade não é cristalizada em sua forma e em suas relações; ela vem se transformando gradativamente. Cada geração é produto de seu tempo e a MULHER-MÃE do novo milênio valoriza muito mais a "qualidade" do que a "quantidade", pois seu tempo é totalmente dividido entre as várias tarefas que exerce como mulher. Se hoje temos a MULHER-MÃE, ocupando novo papel na sociedade, temos também novos modelos de filhos, ou crianças.

A estrutura da família tradicional veio se modificando, a pílula anticoncepcional diminuiu o número de filhos e liberou a sexualidade. A mulher estabelece uma relação mais simétrica com seu parceiro, o pátrio poder ficou abalado. O número de separações e divórcios vem aumentando e as famílias vão se organizando mais de acordo com os desejos antes reprimidos. Aumenta o número de mulheres sozinhas com os filhos, e a gravidez não programada dos adolescentes faz AVÓS mulheres jovens que cuidam de filhas e netos deixarem as distâncias intergeracionais menores.

Esta pluralidade na configuração da família incomoda nossa sociedade , onde ainda predominam modelos que passam da família rural à patriarcal, chegando a globalizada. Valores ainda enraizados convivem com os novos, modelizando um relacionamento que em grande parte das famílias já mudou, se enriqueceu em relações menos hierarquizadas. Vazio deixado pela MULHER-MÃE é preenchido por outras mulheres cuidadoras e pela escola. Homem-pai, antes tão distante, se aproxima afetivamente dos filhos, participando ativamente do cuidar, facilitando as identificações e os diálogos. Neste novo cenário os mais jovens se beneficiam e os mais velhos se modernizam e ser MÃE-MULHER hoje, é ser mulher-criança, mulher-adolescente, mulher-madura, mulher-mulher, que assume papéis diversos. Heroínas do viver, quando o viver é prova de FLEXIBILIDADE. MULHER-MÃE, sedutora, intelectual, espiritualizada, facetas de um mesmo ser que aparecem - desaparecem no jogo de luzes e sombras, mistura possibilidades, caminhos de SER e encontros consigo. E neste turbilhão de emoções e mudanças que A MATERNIDADE É E SEMPRE SERÁ UMA DÁDIVA. Ajudar um pequenino a desenvolver-se e a descobrir-se, tornando-se um adulto digno, é responsabilidade que Deus confere ao CORAÇÃO da MULHER que se transforma em MÃE. Toda mulher que se permite ser MÂE, da sua ou da carne alheia, descobre que o filho que depende do seu amor e da segurança que ela transmite, é o melhor presente que Deus lhe deu.

Existem vários tipos de mães, umas que cuidam demais, outras que são autoritárias; aquelas que deixam seus filhos crescerem de uma maneira mais liberal... Poderíamos citar vários títulos diferentes, e com certeza encontraríamos também muitas mães que se encaixam em muitos destes perfis ao mesmo tempo.Não importa a idade dos filhos, não importa o tipo de mãe, não importa a época, não importa a mudança... (pois quantidade sem qualidade não preenche a necessidade), o que vale na verdade é o que você MULHER-MÃE representa e toda e sua luta

Não poderíamos terminar este texto, sem antes falarmos das AVÒS. Chamadas de "segundas mães", muitas delas por infinitas vezes estão ao lado e mesmo à frente da educação de seus netos. Com sua sabedoria, experiência e com certeza um sentimento maravilhoso de estar vivenciando os frutos de seu fruto, ou seja, a continuidade das gerações

Obrigada a todas gerações de mulheres e mães que existiram e disseram sim para todas as pessoas que conhecemos e para todas as pessoas que não conhecemos, mas que influenciam nossas vidas neste universo. Obrigada em especial às gerações de mulheres de minha família, pois permitiram que eu pudesse estar aqui escrevendo sobre a todas as mães e em especial a você minha mãe, a quem devo tudo que sou, minha amiga, minha companheira, que de onde estiver, sei que estará sempre me olhando e me protegendo, o meu amor é eterno, mas o vazio é grande, a falta é indescritível, a saudade não cabe no peito... o meu muito obrigada por tudo, sempre, sempre, sempre...

AFINIDADE

"Pode não ser o mais brilhante, mas é o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos.Não importa o tempo, a ausência, a distância, pois, em caso de afastamento, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto, no exato ponto onde foi interrompido. Parece, na verdade, não ter o sentido do tempo"

AFINIDADE, como explicá-la?

Segundo a fria explicação "dicionarística" é "conjunção, relação, semelhança, conformidade". Mas no correr da vida, descobrimos outras definições à medida que vamos encontrando essas tais afinidades em outras pessoas. Na realidade, afinidade é um sentimento de difícil explicação. Costumo dizer que afinidade é algo espiritual porque transcende o entendimento racional e mundano. Vem de dentro e não se sabe como, tampouco porquê.

Lembrou daquela amizade inesquecível? Daquela pessoa que mesmo longe, sempre é suspiro seu, com saudades e devido à grande semelhança de pensamentos, idéias, sentimentos? Mesmo longe, sentimo-la presente. É o caso daquelas "presenças ausentes" quando, ainda que os amigos estejam longe ou afastados, sempre serão especiais pois fixas na alma. Resumindo, uma presença "afínica": a sentimos simplesmente, nem contra, nem a favor e muito pelo contrário. Sentimos certas presenças sem necessidade alguma de explicar o que estamos sentindo. Basta olhar e perceber. Sem dúvida, é um sentimento singular, discreto e independente, inesquecível também. A presença pode ser detectada a quilômetros de distância porque é percebida pela maneira de falar, de escrever, de andar, de respirar, enfim... é aquele estar sem estar... estando.

Às vezes me pego pensando: “Engraçado como gosto de fulano(a) de graça, e assim, sem mais nem porquê.” Pois assim vamos formando nossa rede de amigos, quer sejam reais e/ou virtuais.

Para Eliana Melcher Martins, psicóloga e professora da Universidade Federal de São Paulo, afinidade tem muito a ver com identificação. “É bastante comum que ela aconteça quando vemos no outro características e objetivos que também temos. Isso por que quando alguém nos mostra que se parece conosco, fica mais fácil aceitá-lo. É uma afinidade por projeção: a gente se enxerga naquela pessoa”, diz. Geralmente são essas semelhanças que nos dão aquela sensação de conhecer há muito tempo quem acabou de aparecer em nossas vidas. Você certamente já sentiu isso, não é mesmo? Notar padrões de comportamento parecidos e descobrir gostos iguais nos transmite segurança para continuar em uma relação. É como se alguma coisa, lá dentro de nós, apontasse que aquele alguém merece a nossa atenção, afinal ele combina conosco.

“Pois entre as crianças isso é ainda mais forte. Se você reparar em uma sala de aula vai ver muitos grupinhos e todos bem definidos. Eles procuram os semelhantes e muitas vezes rejeitam os que agem ou pensam de maneira distinta”, explica Vera Lúcia Constantino de Campos, psicóloga de Campinas. Mas é claro que as coisas não são assim tão simples.. que não bastam apenas gostos em comum e objetivos similares para sustentar uma relação saudável. Para o psicólogo Marco Antonio De Tommaso, a tônica aponta que "em se tratando de afinidade, nada é exclusivo e nem precisa ser pleno. Podemos nos identificar com algum ponto da personalidade de alguém e não gostar de outros. Isso é natural e não minimiza essa cumplicidade".

Já para aqueles que assistem e são admiradores de programas de reality Show como o BIG BROTHER BRASIL, pode-se constatar rapidamente esta afirmativa quando o programa inicia e os grupos se formam segundo a 'afinidade' entre as pessoas. Porém, com o decorrer do programa, vão se conhecendo e identificando pontos na personalidade uns dos outros que não se assemelham. Os participantes se dão bem, há cooperação e sintonia mas quando eles tentam sair do ambiente do programa e estabelecer uma amizade fora dali, percebem um certo descompasso e a coisa não flui. Isso não significa que não havia afinidade.
O mesmo vale para aquele namorado maravilhoso, com quem é impossível fazer uma parceria de negócios ainda que a dificuldade em uma área não exclua a afinidade proveniente em outras.

Quando se fala em afinidade, alguns associam ao termo “almas gêmeas”, entendido desta forma por um segmento mais espiritualista, podemos associar também afinidade a afetividade que são sentimentos que andam paralelos. Outro sentimento às vezes confundido com afinidade é a admiração, que na realidade é muito distante porque vemos um só lado atraído. O certo é que afinidade é um tema vasto e que nos traz visões de diferentes correntes. Mas o que devemos considerar como mais importante é obtermos uma relação saudável, seja ela de amor, amizade ou profissionalismo onde deve ser preservado a individualidade. AFINIDADE de verdade não pode nos fazer abrir mão da nossa auto-estima, de nossas particularidades ou do anular-se em nome do outro.

SUGESTÃO PARA LEITURA REFERENTE

AO TEMA

Autoria: CRISTINA CAIRO

Sinopse: Para aqueles que gostam deste tipo de leitura, um livro na linha de auto-ajuda (este de visão espiritual e popularidade que aborda a lei da atração), eis uma questão tão comum aos espiritualistas e às respostas da doutrina: "como podemos alcançar o que desejamos apenas pedindo, mentalizando o que queremos receber sem nos doar?" A Lei da Afinidade prevê um processo de auto-conhecimento que provoca mudanças reais nos indivíduos e em suas almas que com certeza transformarão, senão suas vidas, momentos necessários e cruciais seus.. nela.

"SER" OU "ESTAR" CELEBRIDADE

Quem é uma "celebridade"?

Uma celebridade é uma pessoa amplamente reconhecida pela sociedade. A palavra deriva-se do latim celebritas, sendo também um adjetivo para célebre, que quer dizer "famoso, celebrado". Houve tempo em que celebridade era quem "faz" ou "fez" alguma coisa, escreveu um livro, distinguiu-se na ciência, no teatro, na vida pública. Hoje, não se exige tanto. O escritor americano Daniel Boorstin, num livro sobre o culto da imagem no mundo contemporâneo, forjou uma esplêndida definição: "Celebridade é uma pessoa muito conhecida por ser muito conhecida".

Se analisarmos a vida de Kleber Bambam, o que fez ele, com todo respeito? Bambam como ficou conhecido, expôs espetacularmente sua vida, seus sentimentos, mostrou espetacularmente como come e o que gosta de comer, trabalhou espetacularmente seus sentimentos, reagiu espetacularmente diante na convivência com o outro. Para cada um desses atos, trouxe espetacularmente para si a atenção das câmeras. Neste cenário, a sociedade contemporânea vai assistindo o que é público confundir-se com o privado. Imaginemos então que passa-se um mês, um ano e não o procuram mais e aí perguntamos: há vida, para a "celebridade", fora das câmeras?

Em contrapartida, se citarmos Chico Buarque de Holanda, estaremos diante de um processo antagônico e iremos lembrar de belíssimas canções imortalizadas (A Banda, Construção, O que Será, Olhos nos Olhos, Apesar de Você, e tantas mais), lembraremos de sua contribuição para literatura e o teatro como a “Ópera do Malandro” e "Gota D’Água", etc. Isto sem mencionar tantos intérpretes que surgiram e fazem sucessos com sua obra.

Com esta comparação e de maneira prática, podemos questionar se existe diferença no ato de tornar-se celebridade entre Kleber Bambam (volto a frizar , citado com todo respeito) e tantos outros, e Chico Buarque de Holanda. Diríamos com isso que Kleber Bambam está celebridade, enquanto Chico Buarque de Holanda é uma celebridade.

A fama é o principal pré-requisito para o status de “celebridade” nos dias de hoje, mas nem sempre é suficiente. Não podemos ainda deixar de analisar aquele que com seus atos trouxe para si a atenção das câmeras, mas mostrando o lado “negro” de cada ser humano, como é o caso de Fernandinho Beira-Mar, que comanda um sistema criminoso montado pelo narcotráfico e não deixou de ser celebridade, afinal, esteve sob a mira das lentes das câmeras.

Vemos aí então, que além de diferentes visões do que é SER celebridade, ou ESTAR celebridade, podemos também diferenciar a "celebridade" pelo lado positivo e negativo. Diante deste questionamento, constatamos que a sociedade, por exemplo, que produz Kleber Bambam e outras tantas “celebridades-relâmpagos” é a mesma que substituiu o lema ‘penso, logo existo’ por um outro ditado, mais apropriado à lógica do espetáculo: ‘sou visto, logo existo’, porém constatamos ainda que nem sempre quem “está” , "é".

Vale com isto dizer que, aquele que apenas "está" , na maioria das vezes, vive de aparências , de ilusões , vive induzidamente. Aquele que "é" vive consciente de si , dedutivamente , constrói suas ações com seus pensamentos através da reflexão , procura viver em equilíbrio consigo mesmo sabendo que só assim consegue estar em equilíbrio com o meio à sua volta. Aquele que "é" busca ser verdadeiro primeiro consigo e depois com os outros, sabendo que só assim é possível haver ordem no viver interior psicológico , com os outros humanos e com a vida em geral. O grande desafio neste mundo, onde a visibilidade diante das câmeras vai se tornando um ato comum, não é estar "celebridade" e sim manter-se "celebridade". Diante disso, fica aqui o nosso respeito e admiração a todas aquelas pessoas que receberam a chance, ou que foram levadas a condição de "celebridades" e com esforço, aprimoramento e muito trabalho lutam não somente para manterem-se como tal, mas para realmente merecerem.

SUGESTÃO:

CHICAGO - UM FILME MUSICAL CÔMICO QUE EXPLORA COM MUITA PROPRIEDADE A QUESTÃO "CELEBRIDADE"

ELENCO: Renée Zellweger, Richard Gere, Catherine Zeta-Jones, Lucy Liu e John C. Reilly. Vencedor de 6 Oscars

CHICAGO: venceu seis prêmios Oscar em 2003, incluindo o de melhor filme do ano. Foi o primeiro musical a receber este prêmio desde Oliver! de 1968.

SINOPSE: Velma Kelly (Catherine Zeta-Jones) é uma famosa dançarina e também principal atração da boate onde trabalha. Após matar seu marido, Velma entra em uma seleta lista de assassinas de Chicago, a qual é controlada por Billy Flynn (Richard Gere), um advogado que busca sempre se aproveitar ao máximo da situação. Ao contrário do se esperava, o assassinato faz com que a fama de Velma cresça ainda mais, tornando-a uma verdadeira celebridade do showbizz. Enquanto isso a aspirante a cantora Roxie Hart (Renée Zellweger) sonha com um mundo de glamour e fama, até que mata seu namorado após uma briga. Billy fica sabendo do crime e decide adiar ao máximo o julgamento de Velma, de forma a poder explorar os dois assassinatos ao máximo nos jornais. Assim como ocorreu com Velma, Roxie também se torna uma estrela por causa de seu crime cometido, iniciando uma disputa entre as duas pelo posto de maior celebridade do meio artístico.

Big Brother Brasil

BIG BROTHER BRASIL

O PROGRAMA DE MAIOR AUDIÊNCIA DA TV BRASILEIRA

DADOS ESTATÍSTICOS E CURIOSIDADES SOBRE...

AS 8 (oito) EDIÇÕES DO BIG BROTHER BRASIL

MAIOR E MENOR AUDIÊNCIA MÉDIA EM TODAS AS EDIÇÕES:

Edições com maior audiência:

BBB5 - 45 pontos de média geral

BBB7 - 43 pontos de média geral

Edições com menor audiência:

BBB6 - 37, 7 pontos de média geral

PICOS DE AUDIÊNCIA CONQUISTADO EM CADA EDIÇÃO:

BBB1 - 45, com 64% dos televisores ligados

BBB2 - 43, com 62% dos televisores ligados

BBB3 - 42, com 63% dos televisores ligados

BBB4 - 48, com 70% dos televisores ligados

BBB5 - 52, com 72% dos televisores ligados

BBB6 - 41, com 62% dos televisores ligados

BBB7 - 48, com 68% dos televisores ligados

BBB8 - 45, com 63% dos televisores ligados

PAREDÕES COM MAIORES VOTAÇÕES FORAM NOS BBBs 7 E 8:

BBB8 – Final – Rafinha (50,15%) x Giselle (49,85%) = 75 milhões e 300 mil votos

BBB8 - Paredão triplo – Juliana(50%) x Marcelo(47%) x Giselle(3%) = 65 milhões de votos

BBB7 – Paredão simples – Alberto (85%) x Analy (15%) = 60 milhões de votos

BBB7- Paredão simples – Diego (21%) x Fernando (79%) = 45 milhões de votos

RECORD DE VOTAÇÃO POR TEMPO:
BBB8 - Paredão Giselle e Nathália - formado e planejado com término em 24h
O que isto significa: O s 42 milhões de votos em 24 horas, é o mesmo que um Maracanã lotado de votos a cada 4 minutos. São quase 1000 votos a cada 2 segundos.

UMA CURIOSIDADE INTERESSANTE: Todas finais foram mistas. Nas oito edições tivemos mistura dos sexos nas finais. A probabilidade desse evento é de muito menos de 1%.

RECORD DE REJEIÇÃO DE TODAS AS EDIÇÕES DO BBB:

1º - Aline - BBB5 – paredão com Grazi, foi eliminada com 95% dos votos

2º - Felipe – BBB7 – paredão com Alberto, foi eliminado com 93% dos votos

3º - Rogério – BBB5 – paredão com Sammy, foi eliminado com 92% dos votos

4º - Airton – BBB7 – paredão com Diego, foi eliminado com 91% dos votos

5º - Carolinni – BBB7 – paredão com Diego, foi eliminada com 91% - (final)

O PAREDÃO QUE OBTEVE O MAIOR NÚMERO DE VOTOS:

Rafinha x Gyselle no BBB8, que recebeu 75 mihões e 300 mil votos e deu o prêmio para Rafinha com 50,15% dos votos.

RECORDISTA DE PAREDÕES POR EDIÇÕES:

BBB1 - Kleber Bambam enfrentou 6 paredões , contando o da final

BBB2 - A aeromoça Cida enfrentou 5 paredões

BBB3 - Dhomini, ele enfrentou 5 paredões, contando o da final.

BBB4 - Juliana foi a recordista de paredões, enfrentou 6.

BBB5 - O recordista de paredões foi Jean. Ele enfrentou 6 paredões,com a final.

BBB6 – Nesta edição o recordista foi Agustinho, ele enfrentou 4 paredões.

BBB7 - O campeão de paredões desse BBB foi Alemão, enfrentou 6 com a final.

BBB8 - Gyselle foi recordista absoluta do programa em todas as edições em n° de idas ao paredão, sete (7) no total incluindo a final

O MENOR PERCENTUAL DE VOTOS NO PAREDÃO EM TODA A HISTÓRIA:

BBB 8 - Gyselle, em paredão triplo onde enfrentava Marcelo (47%) e a eliminada Juliana (50%), recebeu apenas 3% dos votos

"Quero ver a tua vida em detalhes, minuto a minuto, e ouvir as palavras que jorram de tua boca, rir o teu riso e enraivecer-me com o teu rancor, assistir à tua paquera, ao teu namoro, ao teu gesto de carinho, à tua transa, espelhando tua beleza em minha indigência....Inebriado com as tuas loucuras, te elegerei objeto supremo de minha admiração, deixando-me devorar pelo teu sucesso, do qual farei tema de todas as minhas conversas"
Frei Betto (extraído do texto Reality Show).

OBRA ESCRITA POR GEORGE ORWEL -

"1984" - QUE DEU ORIGEM AO REALITY SHOW

BIG BROTHER - O GRANDE IRMÃO

Em 1999, John de Mol, um executivo da TV holandesa, sócio da empresa Endemol, teve a idéia de criar um Reality Show onde pessoas comuns seriam selecionadas para conviverem juntas dentro de uma mesma casa, vigiadas por câmeras, 24 horas por dia. O nome do programa- BIG BROTHER , foi inspirado na obra de George Orwell - 1984. Em alguns países o nome do programa é traduzido, o que não foi o caso do Brasil. O termo em inglês, Big Brother ( Grande Irmão como foi traduzido nas versões lusófonas do livro), é representado pela figura de um homem que vigia toda a população através das chamadas teletelas, governando de forma despótica e manipulando a forma de pensar dos habitantes. O Big Brother como "reality show" funcionou porque, além de ser uma marca mundial, tem uma edição que adapta a narrativa a um molde similar ao de uma telenovela. "A versão editada é que dá as características próprias dentro do padrão mundial. Adaptando-se a cada cultura, o "Big Brother" segue conquistando mais territórios, com uma preocupação muito grande em mapear o imaginário cultural do país e diferentes segmentos da sociedade", das "beldades", os grupos mais "populares" e a presença forte de negros e homossexuais. Camaleônico, o Big Brother muda ou adapta-se para sobreviver, Ao invés de mostrar sinais de abatimento, continua a lançar-se em novos territórios e a quebrar recordes de audiência, série após série em países onde já existe, como é o caso do Brasil, onde o programa permanece sempre renovado e inovador.

Obs.: Todas as pesquisas contidas neste post foram retiradas do site oficial, vikipédia, net, etc

Sentir-se Jovem (Juca Chaves)

Sentir-se jovem é sentir o gosto
De envelhecer ao lado da mulher
Curtir ruga por ruga de seu rosto
Que a idade sem vaidade lhe trouxer
O corpo transformar-se em escultura
O Tempo apaixonado é um escultor
E a fêmea oculta na mulher madura
Explode em sensuais formas de amor
E a fêmea, esta escultura,
Já mulher madura
Explode em sensuais formas de amor

Ser jovem cinqüentão não é preciso
Provar que emagrecer rejuvenesce
Pois a melhor ginástica é o sorriso
E quem sorri de amor nunca envelhece
Amar ou desamar sem sentir culpa
Desafiando as leis do coração
Não faça da velhice uma desculpa
E nem da juventude profissão
Idade não é culpa
Velhice não é desculpa
Nem mesmo a juventude é profissão

Fica mais velho quem tem medo de ser velho
Roubando sonhos de alguma adolescente
Dizer que ele "dá duas", que é potente
Mentir para si próprio e para o espelho
A idade é uma verdade, não ilude
Quem dividiu a vida com prazer
Velho é se drogar de juventude
Ser jovem é saber envelhecer
Velho é quem se ilude
Que a idade é juventude
Ser jovem é saber envelhecer

O Ócio Criativo

SUGESTÃO DE UMA BOA LEITURA, COM TEMA PERTINENTE A COMEMORAÇÃO DA DATA (1º DE MAIO)

DOMENICO DE MASI

(O ÓCIO CRIATIVO)

Domenico de Masi um sociólogo italiano, que foi considerado, por muito tempo, um workaholic, uma pessoa que se dedicava tanto ao trabalho que esquecia da família, dos amigos, das festas e da vida. Saiu deste "coma" quando "descobriu" o Ócio, otimizou suas condições de trabalho e reduziu seus compromissos. Continua altamente produtivo, mas não tão hiperativo. Apesar de não declarar isso, Domenico é um apaixonado pela cultura brasileira, pela forma de vida alegre e responsável dos brasileiros.

O LIVRO:

O livro, por sua vez, se trata de uma imensa entrevista. De um lado, uma jornalista, do outro um sociólogo. Em foco, a mudança de época: de uma era industrial, padronizada, racional e voltada ao produto, para uma era estética, onde o tempo com a familia é muito mais valorizado, a criatividade é aguçada e a ciência transforma-se em marketing. De Masi discute sobre a mudança de época, características de cada uma delas, o teletrabalho, o ócio, um novo modelo de trabalho e suas repercussões. É um livro muito bom para quem acredita que o mundo pode mudar, para quem acredita que há algo errado no sistema de trabalho humano, para quem acredita que trabalhamos demais e vivemos de menos. É um livro para quem gosta de discutir as muitas abordagens e variações da engenharia de software, principalmente para os defensores de metodologias ágeis. É um livro para gerentes, analistas, desenvolvedores e consultores, do estagiário ao executivo. É um livro que não te responde nada, mas te faz pensar muito. A grande sacada do ócio de De Masi pode ser aplicada em uma nova era desejada por muitos e desenvolvida por poucos. A era onde cérebro transforma-se em matéria prima, e vende-se o que não existe, as idéias. Em suma, o livro é impressionante e chato, contraditório e evasivo, realista e utópico, desfocado e obsecado. Uma obra de arte brilhante!